GD Nazarenos, 1924
Segundo a acta da reunião extraordinária da Assembleia Geral do Grupo Desportivo “ Os Nazarenos”, realizada em 10 de Janeiro de 1926, José Batista Belo de Carvalho refere que tomou posse dos destinos do Grupo Desportivo “ Os Nazarenos” em Janeiro de 1924. Refere ainda que a antiga direcção lhe deixara apenas noventa e cinco escudos e trinta centavos, designando a associação como “estando pobre”.
Ao lermos esse trecho da acta podemos concluir que o Grupo Desportivo “ Os Nazarenos” já existiria em Janeiro de 1924 e com uma direcção cujo presidente seria José Batista Belo de Carvalho, então funcionário dos Correios.
Equipa G.D.N. 1942
A população da Nazaré a assistir um jogo.
Equipa do G.D.N. 1941.
Dia de jogo do Grupo Desportivo “Os Nazarenos”
Equipa Feminina
Festejos de Carnaval no Campo de Jogos.
Equipa Feminina
Golo do Grupo Desportivo “Os Nazarenos”
Equipamento
O grupo Alvi-Negro, mais conhecido como Grupo Desportivo “Os Nazarenos” apresenta duas versões sobre a escolha das suas cores.
A primeira é a que foi revelada numa Assembleia em Setembro de 1924 onde se explica que a camisola oficial seria preto e branco, com o emblema do clube no lado esquerdo, com calção e meias da mesma cor, podendo alternar a camisola para a cor branca. Estas cores simbolizam as capas, os aventais, os xailes, as blusas e são a cor das lágrimas deste Povo Nazareno, que luta e sofre como o nosso clube. É uma homenagem aos pescadores, pois também representa o luto do nosso Povo.’
No dia 3 de Setembro de 1924 “Os Nazarenos” jogaram com o Marinhense (2-0) já com a camisola alvi-negra.
A segunda versão apresenta-se no jornal Gazeta da Nazaré2 aquando da celebração dos sessenta anos de existência do G.D.N.. Desse grupo faria parte um jogador da Cela, de alcunha Ratinho, empregado na loja de Fazendas do Beleza, onde hoje se situa a Cova Funda. O Ratinho não teve a felicidade de assistir à inauguração do grupo por ter falecido precocemente devido a uma congestão em virtude de ter ido tomar banho no mar após a refeição.
Os colegas consternados com a morte do seu amigo resolveram que, em sua homenagem, o equipamento fosse de cor preta e branca.